Na casa do Pai
São muitos os benefícios de estarmos na casa do Pai, a saber: segurança e proteção; provisão e satisfação; amor e paz; sabedoria e conselho; preservação da herança.
Longe do Pai
Um coração egoísta não valoriza a bênção que é estar na casa do Pai. O egoísta também é presunçoso e despreza os benefícios que lhe são dirigidos por não conseguir percebê-los enquanto está na casa do Pai. Seus olhos estão voltados para o prazer ilusório dos habitantes estrangeiros (do mundo), gerando nele uma insatisfação que o cega e o faz tomar uma atitude que o leva para longe do amor, da comunhão e da autoridade do Pai.
O pecador ou desviado é como o filho mais jovem da parábola, que, em busca os prazeres do pecado, desperdiça os dotes físicos, os intelectuais e os espirituais que Deus lhe deu, trazendo derrotas e tristezas para si.
O coração contaminado pelos desejos mundanos:
É exigente – “Pai dá-me” – v.12
· não sabe se relacionar com Deus – não sabe o seu lugar, não conhece seus direitos e suas obrigações – acha que Deus tem obrigações de abençoá-lo mesmo quando seu prazer não está em Deus e seus propósitos não coincidem com os propósitos de Deus;
Afasta-se do Pai – foi para uma terra distante – v.13
· O encanto inicial com os prazeres do mundo o impede de enxergar os perigos a que está exposto – não sente falta da casa do Pai enquanto está ocupado com o pecado. Enquanto não está sofrendo as conseqüências do pecado, nem pensa em voltar para a casa do Pai.
Compromete sua herança - dissipou os bens – v.13
Enquanto estava na casa do Pai, sua herança estava preservada
Amarga experiências desagradáveis
Quando tinha gastado tudo – v.14 – além das conseqüências de sua escolha, foi atingido pelas circunstâncias da vida, quando sobreveio uma fome sobre a terra. Aquela circunstância, a que todos estamos sujeitos, teve conseqüências mais severas sobre o filho pródigo, uma vez que o pegou desprevenido e desprovido de recursos para passar pelo tempo difícil.
Seu orgulho o impede de admitir sua derrota e infelicidade.
Ainda quer tentar se virar sozinho – tornou-se servo – v.15
Perde sua dignidade para o estrangeiro
Enquanto preserva seu orgulho e resiste em reconhecer que é melhor se humilhar diante de seu Pai e de seu irmão, sofre a humilhação diante dos estrangeiros mundanos - comida de porcos – v.16
Acabará na miséria
Ninguém lhe dava nada – v.16 – os relacionamentos mundanos, com base em interesses pessoais, não subsistem no dia da angústia. Só conhecemos nossos amigos verdadeiros no dia da angústia, da doença e da escassez. O Pai acolhe seu filho, pois o relacionamento que se desenvolve fundamentado no amor persiste sob qualquer situação.
Conclusão: Quando o ser humano busca uma vida egoísta fora dos padrões da Palavra de Deus, colherá os frutos correspondentes.
De volta à casa do Pai
Texto: Lucas 15:17-20
Após o filho pródigo trilhar um caminho de fracassos, chegou à conclusão de que a sua rebeldia tinha lhe custado um alto preço e decidiu retornar à casa do pai, de onde não deveria ter saído. Este é o caminho de arrependimento de um pecador que cai em si e descobre que a vida que tem vivido não tem qualquer futuro ou benefícios. A vida longe do Pai não vale a pena.
Esta obra somente é feita através do Espírito Santo que convence o mundo do pecado da justiça e do juízo – João 16:8.
O caminho do regresso:
1 – Seu despertar – caiu em si – v.17
2 – Sua reflexão – eu aqui morro de fome – v.17
3 – Sua decisão – levantar-me-ei – v.18
4 – Sua confissão – eu pequei – v.18
5 – Sua declaração – eu não sou digno – v.19
6 – Sua prontidão – abrir mão de tudo – v.19
7 – Seu regresso – levantou-se e foi – v.20 a
Conclusão: independentemente das razões que tenha levado o homem a se afastar de Deus, é possível trilhar o caminho da reaproximação - Jesus. Isso depende de uma humildade verdadeira, que está relacionada a um arrependimento sincero acompanhado de atitude. Pensar no que deve ser feito e não fazer não leva a lugar algum. É preciso pensar e agir. É preciso fazer o que deve ser feito sem medo da reação de outras pessoas.