Carta 24

02/07/2013 12:18

De: JOÃO

Data: 26/02/2009 14:58

E-mail - joao@hotmail.com

Ola PR Sólon. APDSR!

Com grande alegria que venho através deste e-mail, lhe saudar com a Paz do Senhor Jesus, por vê-lo trabalhando vigorosamente pelo evangelho que Jesus nos ensinou. Sou mais um dos tantos que lhe escrevem, que já foram da ICM, e gostaria de compartilhar um pouco com vc, o que passei e tenho passado, espero não ser muito  “pesado em minhas palavras”, mas gostaria apenas de relatar e poder pedir também alguns conselhos a você.

Bom, sou o JOÃO, praticamente nasci na “obra”, pois ainda com poucos meses de idade, minha mãe e irmãs conheceram a ICM, e migraram da Assembléia de Deus para lá,  e como todo aquele que cresce lá, com os ensinamentos, dogmas, classes, seminários, eu passei, e rapidamente fui levantado instrumentista, obreiro, e uma serie de funções passei tmb, com total seriedade e sinceridade em meu coração em estar realizando a “Obra” de Deus.

Meu “despertar” (...) começou em meados da época em que o Pr. Fonseca chegou aqui na região, podia ver nele, uma diferença, um olhar pelo outro lado da moeda, saindo do trivial, entende? Comecei a ver que algumas coisas em minha mente, realmente estavam erradas, que a Obra de Deus não se baseava em usos e costumes, nos dogmas da ICM, a Obra não era a ICM, embora muitas vezes se falasse isso de púlpito, sabemos bem que havia uma certa “ mensagem subliminar” que a Obra era sim a ICM.

Pois bem, com a saída dele, minha mente entrou em conflito, como um homem, que trazia as mensagens que ele trazia, com um olhar diferente, e ao meu ver também, totalmente dentro do que Jesus pregou e viveu, e com a mensagem (famosa)  trazida no encontro de Jovens sobre Amar a Jesus, que me tocou profundamente, poderia estar sendo como que “excomungado” da “Obra” daquela forma? Sendo chacoteado, mal falado, recebendo maldições dos pastores do Presbitério? E logo em seguida, o Pastor que estava conosco no BAIRRO, o Pastor Osmar, também sair, homem que também ainda hoje comentamos os ensinamentos que nos foram transmitidos por ele, que saia dos “padrões da Obra” serem excluídos assim da “Obra”?.

Após esses acontecimentos, eu fiquei muito critico na igreja, embora sempre em silencio, tratava tudo apenas entre eu e o Senhor, sem sair comentando, exatamente para não “expor a Obra”. Então aconteceu que o Pastor Olímpio também saiu, embora eu também não concordasse com algumas de suas “novas doutrinas”, nem por isso eu poderia sair falando mal, e chacoteando ele como eu ouvia nos seminários, “ Se querem mexer com óleo, então que vá trabalhar na Petrobrás...”, estavam falando sobre um homem separado por Deus, ungido de Deus, me lembrei da passagem que zombavam da careca de Eliseu.

Nesse tempo, o Pr. Cz(...) era o responsável pela igreja onde congregava, eu estava namorando uma serva lá, e soube que ele fazia algumas perguntas muito indiscretas (...), que diziam respeito apenas a ela e a mim, então conversando com alguns jovens, mais chegados a mim, soube que isso acontecia também com eles, ou melhor, com elas, pois ele só fazia essas perguntas às irmãs, e não só as que estavam namorando, mas também a algumas jovens solteiras, e depois soube  até de um casal de jovens já casados, isso eu não podia tolerar, se elas pelo menos estivessem pedindo conselhos, tudo bem, mas ele fazer isso, perguntas estranhas demais, estava errado! Latejava em minha mente a mensagem trazida nos Maanains sobre os sacrifícios, em que o sacerdote (pastores) até poderiam pegar uma parte do sacrifício para si, porem, não poderiam nem ao menos tocar na glândula supra-renal, que é a responsável pelos sentimentos íntimos das ovelhas.

Com toda essa história, resolvi levar isso ao Presbitério Brasil Central, mas não antes de pedir autorização a algumas jovens que passaram por isso, cumprindo o que a bíblia diz sobre levar alguma coisa contra alguém, de trazer testemunhas, levaria 4 irmãs, pois se por ventura não acreditassem em mim, por eu estar “me levantando contra um Ministério ou Ungido do Senhor”, e que se ainda assim, não crescem, aí já não seria mais problema meu, pois eu não bateria cabeça com um pastor (ovelha não poderia bater de frente com o seu pastor) como eu já havia aprendido lá também. Então em um seminário, em que essas irmãs estavam presentes, chamei o Pastor Ot(...) e expus todo o ocorrido, e que eu não havia comentado nem mesmo com o diácono da igreja exatamente para não expor o ministério do Pr. Cz(...), fui chamado em uma comissão no mesmo dia, com uns 6 pastores, só os que estavam a frente do Presbitério Brasil Central, contei o que sabia, e deixando bem claro, que maiores detalhes, eles deveriam perguntar as irmãs que estavam no seminário, pois o ocorrido foram com elas e não comigo, e que nem eu quis entrar em muitos detalhes com elas.

Pois bem, após isso tudo, o que ocorreu? Absolutamente nada!, eu esperava que ao menos, ele fosse transferido para outro pólo ou igreja, que fosse chamado a atenção, e conduzido a outra igreja, mas não, continuou na minha igreja, eu me sentia mal com ele pregando e dizendo em pleno domingo a noite, com a igreja repleta de visitantes      “ irmãs, se querem usar calças, que usem, mas não irão pra Glória...”, nossa! Isso era uma blasfêmia, dentre outras “pérolas” que ele trazia, eu também sempre fui contra essa história de não poder usar calças, pensava comigo mesmo: “ e quando eu tiver minha filha? Como poderei ensinar a ela aquilo que eu mesmo não concordo e não vejo base bíblica pra isso?...”

Então, após alguns meses depois, recebi uma ligação do então Pr. Rm(...) (então pastor porque há poucos meses ele foi “excluído da obra” (...) dizendo que por ter sido ordenado pelo Presbitério Espírito-Santense, que era pra ele me ligar e marcar uma reunião comigo e com as irmãs do caso relativo ao Pr. Cz(...) na igreja do BAIRRO na sexta-feira a noite, e eu apenas disse OK!. Chegando lá, estava ele e o Pastor AC(...), junto com as irmãs que eu havia levado ao presbitério, eles fizeram uma reunião individual com cada uma delas na salinha de reuniões, eu fui o ultimo, ao chegar pra conversar com eles, o Pr AC(...) me perguntou se eu sabia o motivo da reunião, eu respondi que sim, em seguida me perguntou se eu conhecia quem era o dono do  e-mail tal, eram só letras e numeros @ algumas coisa, um e-mail fake, eu respondi que não, e que não estava entendendo nada, então ele me disse que alguém, havia mandando um e-mail ao Presbitério Espírito-santense, comunicando o mesmo que eu havia falado para o Presbitério Brasil Central meses atrás, como eu realmente desconhecia isso, apenas neguei e disse que se por ventura estivessem pensando que fosse eu o dono, que eu não era menino na fé, e que alem de já ter feito a minha parte como servo e obreiro, eu nunca mandaria um e-mail fake pra ninguém, não sou de me esconder e nem contava mentiras por aí. Então o pastor me disse que a pedido do PES, eles estavam documentando tudo, anotando e averiguando pra passar tudo por escrito, nos detalhes, para eles tomarem as devidas providencias sobre o assunto, mas que quem mandou o e-mail pra lá fez errado, pois o Presb BC já estava ciente, e que a pessoa do e-mail estava passando por cima deles, por cima do tempo do Senhor, pois eles mesmo já iriam resolver isso, pensei: “após todos esses meses, o Pr. Cz ainda aqui na igreja, não fizeram nada, nem o mínimo de tirar ele dessa igreja aqui, ainda me vem com essa lorota toda... burocracia dentro da igreja...?” pouco depois, alguns dias, veio outro pastor (Pr. Rbn) pra assumir a igreja, sem nem ao menos o Pr. Cz entregar a igreja a ele.

Meu irmão, mesmo assim, depois disso tudo, ainda tentei ficar na ICM, mas os problemas, que antes pra mim eram mínimos, começaram a se maximizar, eu via com clareza, que muitas, mas muitas coisas mesmo estavam erradas, coisas que antes eu não via, e que não eram coisas bobas não, sejam de doutrinas, usos e costumes, dogmas, dons que mandavam pra mim que eu sabia que com certeza não eram do Senhor, acabei por entregar algumas funções, como pregar, dirigir louvores, eu disse ao pastor que eu precisava me renovar, pois não poderia estar tão em evidência assim, pois estava passando por alguns problemas íntimos.

Após cerca de 1 ano com o Pr. Rbn (quanto tempo hen!), em janeiro de 2007, o chamei na salinha, expus poucas coisas a ele, disse que não queria falar muito, pois não queria afetar a fé dele, e que eu não me encaixava mais nos padrões da “Obra”, sobre a doutrina dela, e por isso, estava me desligando totalmente da Igreja Cristã Maranata, ele ficou bastante surpreso, mas disse que acreditava que pela experiência e tempo que eu tinha na igreja, ele sabia que eu já deveria ter pensado bastante antes de tomar essa decisão e que não seriam com as palavras dele que eu iria mudar de idéia, e que ele não me diria nada contrario a isso, apenas pediria que eu não deixasse ao Senhor, pois os problemas que eu estava passando, era por que eu havia tocado em um ungido do Senhor, e alem disso, tentado passar por cima do tempo do Senhor, querendo resolver as coisas em meu tempo, eu prontamente respondi que não havia tocado na unção de ninguém, mas me levantado sim contra um erro humano, que eu tinha até base bíblica pra isso, pois foi o que ocorreu quando o profeta disse ao rei Davi, que havia alguém em pecado no reino dele, e ele mandou que deveria matar essa pessoa pela gravidade do erro dele, e o profeta respondeu que a pessoa era o próprio Davi, então ele se arrependeu do erro e foi grandemente abençoado por Deus, e que era assim que eu via o Pr.  Cz(...), que ele deveria se arrepender e voltar a ativa, e não ser tirado o ministério dele, como presbitério havia feito, após isso, ele apenas orou por mim e nos despedimos.

Por eu ter praticamente nascido na igreja, e conhecer a todos, até ser considerado pela maioria quase que como um “exemplo na igreja”, foi um choque, principalmente pra minha mãe e alguns familiares meus que são de lá, mas isso já era esperado mesmo. Minha então ex-namorada (a mesma do tempo do Pr. Cz e hoje minha esposa), chorou bastante, me pedindo pra voltar, eu apenas dizia que quem põe a mão no arado, não pode mais olhar pra trás, e ela sem entender, sofreu bastante, mas o que realmente me cortou o coração, foi minha mãe, aos prantos, me pedindo pra não sair da “Obra” (ICM), nossa! Só o Senhor mesmo pra me sustentar em minha posição.

(...) quase enlouqueci, estava nesse período, minha cabeça a mil por hora por ter saído de um lugar onde fui criado, sabendo que estaria sendo mal falado lá, e minha namorada pertencendo àquele ambiente, (...) e sua família lá também, (...), eu sem o apoio de ninguém por ter saído de lá, sem ninguém pra compartilhar minha angustia, lembrei que no Orkut, havia uma comunidade chamada Já fui um Maranata, onde o Pr. Fonseca sempre colocava tópicos, que às vezes eu lia, e me ajudaram a tomar a decisão de sair de vez da ICM, fui lá e peguei o MSN dele, o adicionei, e dias depois teclei com ele sobre o que eu estava passando e sofrendo, e perguntei onde ele estava, se tinha alguma igreja, se estava com o tão falado Pr. Ademir,  se eu poderia me encontrar com ele, então conheci O Caminho da Graça, onde no 1º culto que fui, por convite do Pr. Fonseca, em que ele não pôde estar, por estar doente naquele dia, o Pr. que estava ministrando o culto, meio que estava lendo o meu coração, pregando tudo que eu realmente concordava e acreditava que era o evangelho de Jesus, sem frescuras, um Caminho simples, mas absolutamente dentro do evangelho, e estou lá até hoje.

Decidi então me casar com a MARIA, (...), mas ela insistia que pedíssemos ao Pr. Rbn que celebrasse nosso casamento, mesmo eu dizendo que isso a ICM não deixaria nunca, pelo menos não a ICM que eu já conhecia há anos, após muita insistência dela, fui com ela conversar com ele, ele nos pediu tempo, pra levar a questão ao presbitério, mesmo que fosse fora da igreja, mas que ele tentaria fazer nosso casamento, claro que não o pôde, pois parece que a unção de um pastor lá está abaixo dos interesses do presbitério, nem liberou nenhum irmão do Grupo de Louvor pra cantar em nosso casamento, nem mesmo obreiros pra ir assistir. Com exceção de minha família e alguns poucos da família dela, nenhuma maranata foi ao nosso casamento, apenas algumas tias dela, pois o Pr. Rm, Pr. Frc(...). e Ungido Rm.(...), que são parentes dela, deram desculpas esfarrapadas dizendo que não poderiam ir, pois estariam ocupados com afazeres da igreja, sendo que o casamento foi numa sexta-feira.

Após esses eventos, e o nascimento de nossa filha, minha esposa continua me implorando pra voltar para a ICM, e mesmo que eu explique os motivos que não estou mais lá, tentando ter toda a paciência com ela, ela ainda possui profundas raízes na ICM, junto com a sua família, que tem uma grande parte de membros, pastores, ungidos, diáconos etc. lá, esse tem sido meu grande peso, tem me trazido grandes tristezas, pois muitas vezes ela chora, e até sente raiva do local onde congrego, principalmente por, de acordo com a mente dela, estou numa igreja de um caído (Pr. Caio Fabio), junto com um excluído da “obra” (Pr. Fonseca), e com doutrina totalmente diferente da ICM.

Embora essa carta seja imensa, (me desculpe por isso), gostaria de lhe perguntar e pedir ajuda de como me portar, de como agir com ela, pois tenho orado, buscado ao Senhor, tenho procurado ser paciente com ela, mas as raízes de minha esposa na ICM são bastante profundas, e tem nos causado grandes brigas por isso, pela minha “mudança radical” pra ela.

Eu precisava compartilhar isso com alguém que já tivesse sido da ICM, como vc, pois quem nunca foi de lá, pode não entender bem o que estou passando, e quem é de lá, que não entenderá mesmo, quase não tenho muito contato com o Pr. Fonseca, pois ele mudou para outra região, pra ajudar O Caminho da Graça, desde quando passei a freqüentar lá, não que eu seja um seguidor, ou que idolatre a ele, talvez possa parecer isso pelo relato que passei sobre ele, mas realmente tenho sim grande estima por ele, por tudo que passou, como também, tenho tido pelo Pr. Caio Fabio lendo o site dele, e por  vc Pr. Sólon, pelo que tenho lido no seu site.

Meu mano, um grande, sincero e forte abraço em vc!

APDSR!

JOÃO

 

De: pastor-solon

Data: Thu, 26 Feb 2009 21:12:49 -0300

To: joao@hotmail.com

Subject: Re: testemunho e pedido de conselhos

Prezado irmão JOÃO, que a paz do Senhor Jesus seja contigo.

Eu estava de saída do meu trabalho quando vi seu e-mail e parei um instante para ler sua mensagem. Li cuidadosamente e confesso que já conhecia boa parte desta história, uma vez que conheço uma das irmãs que sofreram o (...) a que você se referiu.

Uma vez que o irmão é integrante do "Caminho da Graça", pouco proveito terá meu conselho, já que divirjo, em sua essência, do evangelho pregado pelo Pr. Caio Fábio. Há, inclusive, um texto em meu site sobre a essa questão: "Os falsos ensinos sobre a liberdade da graça", que é apenas um dos aspectos que me parecem equivocados na referida igreja, com todo respeito e admiração pela coragem e firmeza de propósito que aqueles homens têm tido ao defenderem aquilo que acreditam.

Para ser mais claro, adianto-lhe que meus conselhos só iriam confundir sua cabeça, pois estamos diante de três situações muito distintas. O que eu acredito é diferente daquilo que a ICM acredita, que é diferente daquilo que o Pr. Caio Fábio acredita. Até parece que estamos diante de uma verdade relativa, não é mesmo? (rs). Mas não é isso. Verdade é verdade. O que pode alterar uma verdade é o ângulo de nossa visão e do ponto de referência. E como sou firme em minhas convicções, não cedo assim tão facilmente em meus argumentos quando o meu interlocutor se nega a se colocar em minha posição para ver o que eu estou vendo - dificilmente um membro da ICM entenderá isso. Contudo, antes de firmar minha posição, procuro me colocar no ponto em que meu interlocutor está para observar o que ele está vendo. Por isso, falo com propriedade daquilo que conheço e evito comentar aquilo que desconheço ou que não consigo alcançar por não estar na posição adequada para tanto. Esta é a razão pela qual posso ajudar um ex-ICM (um dos motivos do meu testemunho), já que passei muitos anos observando as coisas do lado que eles observam e sei exatamente o que eles estão vendo, embora muitos deles não consigam enxergar o que eu vi, pois a maioria deles nunca esteve onde eu estive (fui pastor na ICM) e se recusam a chegar ao lugar onde estou para observar o que eu estou vendo agora.

Contudo, para não ser omisso, e como vi que o irmão é de Brasília, coloco-me à sua disposição para almoçarmos juntos no restaurante aqui do meu trabalho (xxxx-xxxx) ou mesmo para conversarmos após um culto de domingo na CEEN, que fica na Ceilândia (EQNO 5/7, Bloco F, Lotes 1/2). Só posso após o culto, pois às 17h estou no culto do Recanto das Emas e, ao final, saio correndo para chegar no Setor O, onde o culto começa às 19h.

Por fim, como faço, costumeiramente , solicito a sua autorização para divulgar sua mensagem na seção de "cartas" do site, suprimindo todas as informações que possam identificá-lo. Sei que, no mínimo, cartas como a sua são úteis para mostrar aos visitantes do site que não é necessário uma revelação de Deus para que um homem de bom-senso perceba o mesmo que eu percebi e relatei em meu testemunho.

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

Grande abraço,

Pastor Sólon.

 

De: JOÃO

Data: 27/02/2009 12:31

E-mail - joao@hotmail.com

Ola Pastor!

 Em resposta a sua resposta ao meu e-mail, gostaria de colocar as seguintes questões que penso:

 Bom, quanto ao Pr Cz(...), tmb soube, após ele ter sido "destituído do seu ministério" na ICM, que ele realmente fazia esses (...) em varias igrejas nas quais ele passou, o que me deixou bastante triste, mas ainda assim eu o amo e se encontrá-lo na rua ou qualquer lugar, eu o cumprimentarei, claro que hoje em dia, fico com um pé meio atrás com ele, mas mesmo assim gosto dele, creio que o Senhor não deixou que eu ficasse com mágoas profundas para com ele, embora muitos pastores da ICM continuam pensando que eu "toquei na unção de um pastor", sei que só fui contra um erro humano, e não contra a unção de ninguém, e por isso, posso sim colocar minha cabeça no travesseiro e dormir sem qualquer tipo de culpa em meu ser.

Quanto a sua posição, ou olhar sobre O Caminho da Graça ou sobre o Pastor Caio Fábio, eu lhe digo que na época que eu estava na ICM, tmb pensava parecido com vc, eu via o Caio pregando na TV, com umas roupas esquisitas, com um chepeuzinho estranho, barbudo, pensava eu " será que esse cara ta tentando aparecer? tentando ser o diferente, pra mim ele parece mais é um hippie quase convertido..." (rs), e quando fui pela 1ª vez a uma estação do Caminho da Graça (como se fosse uma igreja trabalho da ICM) em Taguatinga, eu ainda não tinha ligado uma coisa a outra, que o Caio que era o responsável por aquele ajuntamento (ou igreja) na qual eu estava conhecendo, e que na 1ª vez que visitei já me senti em casa, como em família mesmo. Mas, da mesma forma que passei tanto tempo na ICM, pensando que, apesar de tudo, não haveria outro lugar tão bom pra eu ir ou ficar, mesmo apesar dos problemas de lá, após eu sair, vi o quanto eu era, digamos, "preconceituoso" com as demais igrejas e formas de cultuar ao Senhor. Passei então a me aprofundar em conhecer o que era o Caminho da Graça e o Caio Fábio, pesquisando pela internet e principalmente no site do Caio Fábio, e meu irmão, realmente, é fora dos padrões sim, mas ao meu ver e sentir, está dentro do evangelho de Jesus, da mesma forma que pra época de Jesus, tanto Jesus, seus discípulos, João Batista e os demais da época eram fora dos padrões, sei que o evangelho era loucura pra maioria, pros religiosos, pra Saulo etc e tal.

Tanto do Site do Caio, quanto a comunidade do orkut do “Ja Fui Um Maranata”, me ajudaram e ainda me ajudam e muito a conhecer a cada dia a verdade, claro que tem muitas coisas que não passam de coisas desprezíveis, mas procuro analisar tudo e reter apenas o que é bom.

Por favor Pastor Sólon, não me leve a mal, nem entenda que eu esteja defendendo qualquer tipo de posição, ou igreja ou instituição, eu apenas procuro o evangelho, não estou me defendendo, nem muito menos atacando o seu ponto de vista, apenas expressando, como vc mesmo diz, o meu ponto de vista, o meu angulo de olhar.

Onde o amado irmão trabalha? ou onde fica o seu restaurante? dependendo do local, podemos sim marcar um almoço para conversarmos sobre esses assuntos, eu teria um total prazer de conversar com vc, como diz meu irmão: " religião, futebol e política se discute sim, só não se briga por isso" (rs), nem vou comentar a parte relativa a religião, pois não é religião em si que nós queremos conversar, não é verdade?

Após ler seu site, eu o divulguei a um irmão, que está na ICM, que já foi ovelha sua, se não me engano em Sobradinho, o nome dele é JOSÉ, que se casou com a MARIA (embora infelizmente eles estejam separados no momento), e após ele ler seu testemunho, me chamou para irmos conhecer sua igreja, isso foi em janeiro desse ano, quando já estava tudo certo pra irmos, pedi que meu sogro, ANTONIO,que é bastante amigo do Pr Ademir, pegasse o endereço da igreja no setor O, como não conseguiu falar com ele pelo celular, o ANTONIO acessou novamente seu site, e descobrimos que não haveria culto naquele dia, pois era um sábado, e no domingo não pudemos ir, e ainda ficamos de marcar um outro dia.

Quanto a postar minha 1ª carta no site, peço que aguarde mais um pouco (...), pois como já lhe disse, a família de minha esposa tem muitas pessoas na ICM, além de terem cargos, e acho que se colocasse da forma que coloquei, poderão ver que fui eu quem mandou, e trazer algum tipo de problema pra minha esposa, pois pelo fato de eu não estar na ICM, eles meio que "podaram" muitas funções pra ela, coisa que pra ela é muito difícil, de minha parte não me importaria, mas procuro preservá-la dessas coisas, pois sei que o seu site já está ficando conhecido pelos "cabeças" da ICM (rs), tanto que já percebi o Pr Fr(...) comentando sobre ele com o Ungido Rm(...), dizendo que vc tem boa lábia, que quer confundir a mente de muitos, etc e tal.

Meu irmão, fique na Paz do Senhor!

 JOÃO

 

Date: Fri, 27 Feb 2009 17:44:15 -0300

From: pastor-solon

To: joao@hotmail.com

Subject: Re: RE: testemunho e pedido de conselhos

Amado irmão JOÃO, que a paz do Senhor Jesus seja contigo.

Concordei com absolutamente tudo o que você disse. Porém, creio que você não entendeu a minha colocação. Não tenho qualquer preconceito quanto ao modo de vestir, de falar, de cultuar ou quanto a práticas espirituais individuais ou coletivas de nossos irmãos de outras denominações. Se você observar pelos vídeos dos nossos cultos e eventos, verá que a minha turminha de jovens não é nada convencional. Confesso que, para mim, eles são prova de que não devemos olhar aparências, pois eles se vestem como "doidos", dançam hip hop etc., mas têm temor do Senhor em seus corações.

Bom, quando falei que não concordo com o Pr. Caio Fábio, estava me referindo à parte da doutrina que ele considera bíblica e eu não. Eu não estava falando da barba ou da roupa dele. E quando digo que não concordo com algo, estou falando apenas daquilo que eu conheço, pois considero que não é prudente fazer críticas de algo que não se conhece. Mas, como você mesmo disse, não vamos brigar por isso (rs).

Sim, eu me lembro do JOSÉ e da MARIA. Não sabia que eles estavam separados. Sinto muito por esses amados.

É verdade, já sou bem conhecido do PES. Os representantes de Brasília já fizeram contato comigo. O próprio Pr. Amd(...) perguntou por mim a um diácono da ICM que esteve em Vitória recentemente e relatou o fato ao Pr. Ademir.

Por fim, vou deixar o meu endereço do trabalho: (...). O restaurante fica aqui mesmo e quando você quiser vir aqui para conversar um pouco, basta me avisar por um dos números que já lhe passei.

Quanto à publicação, ficarei aguardando.

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

Grande abraço,

Pastor Sólon.